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Elevação das sobrancelhas (Frontoplastia)
Cirurgia das pálpebras (Blefaroplastia)
Cirurgia das rugas da face (Ritidoplastia)
Plástica do Nariz (Rinoplastia)
Tratamento da infecção crônica do ouvido
Cirurgia endoscópica da sinusite
Correção do desvio do septo nasal
Correção de perfuração do tímpano
Colocação de carretel nos ouvidos
Correção da orelha de abano (Otoplastia)
Tratamento da paralisia da face
Cirurgia da audição (Otosclerose)
Tratamento do sangramento do nariz
Cirurgia da tireóide
O que é tireoide?
A tireoide é uma glândula que está localizada na base do pescoço, abaixo do “pomo de Adão”. Ela possui a forma de uma borboleta.
Esta glândula é responsável pela produção, armazenamento e liberação de hormônios tireoideanos para o organismo. Estes hormônios são conhecidos como T3 e T4. Há também a produção de calcitonina, hormônio que contribui para levar cálcio para os ossos.
Quando é necessário fazer uma cirurgia na tireoide?
A cirurgia de tireoide compreende procedimentos para ressecção de um nódulo separadamente, ressecção parcial (tireoidectomia parcial) ou retirada completa da glândula (tireoidectomia total).
A tireoidectomia total geralmente é realizada nos casos em que há nódulos tireoideanos com suspeita de malignidade, sinais de compressão ou desconforto no pescoço, e quando há um problema estético gerado pelo aumento da glândula (bócio).
Quais são os exames geralmente realizados nos casos de alterações da tireoide?
Em primeiro lugar, o importante é consultar um endocrinologista que vai avaliar os dados da história clínica e realizar um exame físico, envolvendo a palpação da tireoide.
Os exames complementares que podem ajudar na interpretação de alterações tireoideanas são:
Exame de sangue com dosagem dos hormônios tireoideanos. Os hormônios mais solicitados são o TSH (hormônio tireoestimulante) e o T4 livre (tiroxina). Em alguns casos é necessária a dosagem de T3 (triiodotironina).
Ultrassonografia da tireoide: avalia a presença de nódulos tireoidianos dando informações sobre tamanho, localização na glândula e características dos nódulos, auxiliando decisões cirúrgicas. O Doppler associado ao ultrasson mostra a vascularização dos nódulos, o que ajuda na interpretação da malignidade ou não dos nódulos.
Punção aspirativa com agulha fina (PAAF) guiada por ultrasson com biópsia: realizado para saber se um nódulo é benigno ou maligno. Cintilografia da tireoide: neste exame o paciente ingere um comprimido ou toma um líquido com pequena quantidade de iodo radioativo chamado I 131. Se houver alguma célula de tireoide presente, ela aparece como uma mancha no filme cintilográfico.
Todos os nódulos na tireoide precisam ser removidos com cirurgia?
Não. O tratamento depende dos resultados dos exames. Muitos nódulos são benignos e não precisam de cirurgia, apenas de acompanhamento clínico. Nódulos tireoideanos são muito frequentes, principalmente acima dos 50 anos de idade.
O que acontece depois de uma cirurgia da tireoide?
Na maioria das vezes, após um procedimento cirúrgico na tireoide a única coisa necessária é uma reposição hormonal. Pode ser que uma pessoa que retirou apenas nódulos isoladamente nem precise fazer esta reposição e necessite apenas de um acompanhamento periódico dos níveis hormonais. É essencial dar continuidade às consultas pós-operatórias com um endocrinologista ou com um cirurgião de cabeça e pescoço.
Uma cirurgia na tireoide pode levar à lesão de pequenas glândulas, as paratireoides, que estão muito próximas da tireoide. Estas glândulas regulam o metabolismo do cálcio na circulação e nos ossos. Em boa parte dos pacientes operados existe queda do cálcio no sangue com sintomas de formigamento, contração muscular e perda de cálcio nos ossos. A reposição de cálcio e de vitamina D deve ser avaliada por um médico.
Quando trata-se de um nódulo maligno, após a cirurgia para remoção da glândula e retirada dos gânglios linfáticos adjacentes acometidos pelo tumor (procedimento conhecido como “esvaziamento cervical”), os pacientes recebem iodo radioativo para destruir restos tumorais e restos de células sadias da tireoide que tenham permanecido no pescoço. Após o procedimento, os pacientes deixam de produzir hormônios tireoidianos e apresentam hipotireoidismo, necessitando de repor esses hormônios na forma de comprimidos ao longo de toda a vida.
A cirurgia tem riscos?
As cirurgias na tireoide têm índice baixo de complicações (0,4 a 5%), mas como qualquer outra intervenção cirúrgica, envolve riscos.
Os riscos mais comuns são:
– Alterações da voz (ocorre por lesão do nervo laríngeo recorrente devido a sua proximidade com a glândula tireoide, este nervo é responsável pelos movimentos das cordas vocais).
– Hematoma (pode haver um acúmulo de sangue no local da cirurgia dando origem a um hematoma, cursa com dor e dificuldade para respirar. Precisa ser avaliado imediatamente pelo cirurgião que realizou a intervenção. Às vezes é necessária uma nova cirurgia de urgência).
– Hipocalcemia (ocorre por lesão nas paratireoides ou retirada total da tireoide).
– Cicatriz no local da cirurgia (na maioria das vezes as cicatrizes são discretas, mas em pessoas com tendência à formação de queloide a cicatriz cirúrgica pode ser uma complicação estética. A exposição direta ao sol deve ser evitada por um período de até 4 meses após a cirurgia).
Todas as pessoas que irão fazer uma cirurgia de tireoide devem estar cientes destes riscos.